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Aspectos Positivos e Negativos da Velhice

Sugerimos aqui uma reflexão lúdica sobre aspectos positivos e  negativos da velhice, baseada no filme “O Quarteto”  (2013). Ao mesmo tempo, o texto faz pensar sobre como enfrentar esse  processo, ainda apoiado no modelo biomédico que traduz velhice como  declínio e morte, em uma sociedade que enaltece o jovem, o belo e o forte,  acarretando dúvidas, conflitos e angústia para os idosos. Nessa perspectiva,  não valorizam a vida que segue, na qual se realizariam e alcançariam objetivos  e desejos, aceitando as limitações de maneira “afinada”, como a orquestra bem  dirigida, retratada na segura direção de Dustin Hoffman.  

Palavras-chave: velhice; processo de envelhecimento; filme Quarteto  

A  consequência da vida é a velhice, e todos queremos uma vida longa e  de qualidade. Porque viver é tudo, e lutamos o tempo todo pela nossa  vida. No entanto, existem em cada fase encantamentos e  desencantamentos, e na velhice encontramos, na criatividade e na adaptação,  maneiras para viver satisfatória e alegremente. O lado negativo envolve a  descoberta de cabelos brancos, rugas, patologias típicas, sentimentos de  exclusão do mundo dos jovens, inutilidade e desvalorização, conforme relatos  de distintos idosos.  

Apresentamos a reflexão de duas psicólogas e uma enfermeira que discutem  os aspectos positivos e negativos da velhice, para  contribuir com uma nova perspectiva para a Gerontologia. Como refletir sobre  as ambivalências da velhice, fase tão viva quanto qualquer outra?  

Como psicólogas trabalhamos com processos emocionais, buscando identificar  os conflitos internos por meio do acolhimento das emoções que envolvem os  vínculos humanos. Na enfermagem visamos cuidar do bem-estar das pessoas,  por meio da promoção de uma vida saudável no que diz respeito a saúde,  informações socioeducativas, orientações para prevenção de doenças,  limitações e incapacidades. Cuidar com desvelo, zelo, atenção e bom trato.  Assim, a atuação da enfermagem seria entendida como atitude constante de  ocupação, preocupação, responsabilidade e envolvimento com o semelhante.  Somem-se os valores de solidariedade, respeito, afeto e compaixão  encontrados na dinâmica terapêutica do profissional com o idoso e familiares.  

Aprender que ser velho é experiência longa, complexa e  dolorosa. A cada década, o círculo da Grande Fadiga se  estreita em torno de nós, restringindo a intensidade e duração de nossas atividades. (HAREVEN apud G. STANLEY HALL, 1999:13)  

Atender às necessidades básicas e promover o bem-estar do idoso e de seus  familiares, apoiando-os nas decisões, ajudando-os a aceitar as alterações  físicas advindas de doenças próprias da idade, é a prática profissional  esperada.  

A Psicologia tem papel importante no processo do envelhecer, pois oferece sua  compreensão emocional, enfatizando a valorização dos vínculos afetivos  familiares como base segura para lidar com questões de depressão e  insegurança. É muito importante como apoio nas instituições; em processos  psicoterápicos individuais; na elaboração de projetos multidisciplinares; na  implementação de estatutos e de normas sociais, levando-se em conta os  aspectos emocionais limitadores e operacionais dessa fase da vida; em  psicoterapia de grupo ou de família e em projetos de sensibilização e  conscientização, dirigidos aos profissionais de diversas áreas.  

No convívio profissional observamos, com frequência, pessoas de todas as  idades usarem a palavra “velho” como sinônimo de morte. Mas ao refletir sobre  os estudos e observar a realidade, sob o olhar da Gerontologia Social,  constatamos que existem infinitos renascimentos. É uma nova etapa de vida,  repleta de possibilidades: estudar e trabalhar, paquerar e namorar, viajar e  aproveitar o muito que a vida tem a oferecer. Por que não? Assim os indivíduos  vivem a velhice como fase de interesses, desejos renovados e adaptados. Eles  aprendem e ensinam os conceitos de uma vida prolongada. E nós?  Aprendemos e ensinamos como devem se cuidar e como devem manter a sua  autonomia, que se perde gradualmente, vendo a dependência como natural no  processo de envelhecimento. 

O envelhecer, para diversas pessoas, é processo doloroso e muito complexo,  pois demanda transformações nos aspectos psicológico, biológico e social.  Observa-se que a maioria das pessoas não percebe que está envelhecendo e,  se percebe, não fala sobre as mudanças. Os estudos e a literatura  especializada afirmam que, por um lado, o envelhecimento seria acompanhado  de acúmulo de experiências, gerando maior criatividade para lidar com as  condições da vida. Por outro lado, indicam declínio significativo nas  habilidades, que levaria a incapacidades físicas e cognitivas.  

Alguns autores analisam, nos registros de dados, pesquisas desenvolvidas  com pessoas a partir dos 30 anos de idade, demonstrando ser essa a idade de  maior criatividade, o que foi contraposto com a idade avançada, quando as  pessoas vivenciam o início do declínio nas habilidades.  

Mas como envelhecer criativamente?  

Inicialmente, na tentativa de entender um pouco mais a palavra “criatividade”,  salientamos que acreditávamos que significasse apenas a possibilidade de o  individuo realizar atividades diferentes, inovadoras, como o próprio dicionário  descreve. Mas após lermos a respeito do assunto, percebemos que alguns  autores abordam a criatividade na perspectiva global, isto é, de maneira ampla,  o que nos ajudou a aprofundar a compreensão do tema.  

O conceito de criatividade se transformou historicamente; foi considerada  divina e concedida apenas a alguns mortais, até ser associada, em outras  épocas, ao conceito de loucura. Porém, na década de 1980 houve novas  pesquisas. Segundo Wechsler (1998), a criatividade é conceito abrangente,  “entendida como o resultado da interação entre processos cognitivos,  características de personalidade, variáveis ambientais e elementos  inconscientes”. As pesquisas evidenciariam, portanto, resultados de maior nível  de criatividade em pessoas velhas no gerenciar a vida cotidiana, com qualidade  e de acordo com suas possibilidades.  

Conclui-se, em geral, que os idosos são criativos para  solucionar problemas decorrentes do cotidiano, adaptando-se a situações diversas, tudo em um bom enfrentamento dessa fase chamada velhice (BRAGA; HORIOKA; FERREIRA, 2010:3).  

A criatividade depende de vários fatores que influenciam o contexto no qual o  indivíduo está inserido: familiar, social e educacional, aliados à personalidade e  elementos cognitivos.  

Provavelmente por isso, ao assistirmos ao filme “O Quarteto” nos sentimos  provocadas a debater os aspectos positivos e negativos da velhice, e  motivadas a repensar as questões surgidas no processo de envelhecimento e  seus resultados. 

A partir do filme refletimos sobre a velhice como idade avançada na  sofisticação e aprimoramento de vida, traduzindo muito bem o que observamos  e sentimos diante da tela, porque ela pode ser leve e divertida como qualquer  outra fase da vida, se valorizadas a alegria e a criatividade.  

O filme “O Quarteto” apresenta um grupo de  idosos aposentados como artistas eruditos, vivendo em uma casa de repouso, cada um retratando as inconveniências provocadas pela idade, como Alzheimer, esquecimentos da senilidade, estremecimentos de partes do corpo, dores nas articulações, dificuldade de audição, dificuldades de concentração, de locomoção, entre outras fragilidades típicas.  

A desenvoltura com que aquele grupo lida com  aspectos limitadores nos intrigou, especialmente por não enfatizar os transtornos de saúde; ao contrário, fazer deles um motivo de cuidado em tom de brincadeira, deixando sobressair o lado mais leve da vida.  

No filme, um grupo de cantores líricos e instrumentistas se prepara para uma  apresentação musical para o público influente da cidade, com a intenção de  angariar fundos para a manutenção da instituição onde moravam. E um  detalhe: conseguir a permanência dos mesmos profissionais, valiosos para  eles, pois já havia se formado vínculo afetivo importante e terapêutico.  

Percebemos no filme uma orquestra bem afinada no dia a dia das relações  interpessoais – fator muito importante e que deveria servir de exemplo para  pessoas que trabalham ou lidam com idosos. Descrevem-se as relações  interpessoais como baseadas na cooperação, compreensão, reconhecimento e  ajuda mútua, o que auxiliaria a elevação da autoestima do grupo de indivíduos  velhos e atuantes.  

Dentre os personagens destacou-se um diretor respeitado, irônico e divertido,  para organizar os números das apresentações e as atividades cotidianas dos  ensaios. Ele dirigia os velhos com ternura e certa rigidez, e todos percebiam e  entendiam como atitude de cuidado, salientando e considerando no  acolhimento as características e dificuldades peculiares de cada membro do  grupo, levando em consideração alguns tropeços, porém fazendo com que  todos se mantivessem incorporados em alta escala de valores e de respeito  com os demais. Todos se alegravam ao mesmo tempo em que se dedicavam a  cada número a ser apresentado.  

O filme retrata situações lúdicas e reais, que podem e devem acontecer na  convivência e no trabalho com os velhos. Ele nos ensina que há muita vida  para se viver e, como uma orquestra, todos, em cada fase de vida, tem tons,  sons, afinações, instrumentos e lugares definidos. Todos são importantes, e o maior descuido é pensarmos que algo está no fim quando todo dia é um  recomeço, cada hora pode ser marcante e durar uma eternidade. É possível  ser feliz, ampliar o bom, abrir um largo sorriso e trocar um abraço em qualquer  idade.  

Quando refletimos sobre o processo de envelhecimento nos deparamos com  um aspecto complexo, no qual se insere a dificuldade de o velho se reconhecer  e compreender, apoiados nos estudos de MERCADANTE et al (2005).  

Ao pensar nesses pontos nos deparamos com dúvidas em relação ao  enfrentamento das dificuldades próprias dessa fase, pois poderia causar  angústia o fato de pensar nas intercorrências desse processo, nos remetendo a  sentimentos profundos.  

Mas, surpresa, saímos do cinema motivadas. Esse momento foi muito bem  ilustrado no filme, quando a atriz principal, Maggi, descobre que seus afetos e  desafetos partilharão o mesmo espaço na casa de repouso, e todas as  recordações do passado vêm à tona, lembrando-se do sucesso que fez como  cantora, o poder que tinha seu nome no passado, e a angústia de que já não  se sentia como tal, e enfrentar o seu antigo amor, com lembranças dolorosas e  alegres.  

Sentimo-nos motivadas a fazer o quê?  

Engajar-nos em movimentos sociais, que promovam maior consciência da  sociedade com a velhice, atender às necessidades de saúde; maior número de  instituições especializadas; cuidados profissionais especializados; valorização;  

inserção social; afeto e reconhecimento pelas experiências, expandindo o  respeito pela pessoa de idade avançada.

Em outros termos:  

[…] alguma coisa complexa indica dificuldade e uma não explicação …não há uma resposta simples a ser buscada e, nem tampouco, um conceito chave, ‘que abra as portas’, que consiga analisar as situações psíquica, existencial, social, econômica e política. (MERCADANTE et al, 2005: 23).  

Questionar os valores da aposentadoria e as leis de estacionamento para  carros dos idosos, gratuidade nos transportes públicos, direito à meia-entrada  em cinemas e shows, enfim, percebemos ser pouco o que se faz, pois são  esses aspectos de modos de cuidar dos velhos no Brasil, na perspectiva social.  Acreditamos que as pessoas de idade avançada estão no topo das  experiências de vida e aprimoradas no entendimento sobre os relacionamentos  humanos, profissionais, sociais, e elas mantêm vivos na memória os detalhes e  crenças das histórias da família, prontas a serem ouvidas e valorizadas. 

No entanto, frequentemente um grande número perde o carinho e a atenção  dos entes queridos, por falta de tempo – na correria em cumprir os  compromissos diários. O tempo está passando, mas ainda não está perdido.  De qualquer forma, é imprescindível dar voz a essas pessoas cheias de vida,  cheias de graça, apesar das limitações. Há muito a oferecer, especialmente em  termos de troca afetiva, tão importante para a nossa sobrevivência emocional,  no mundo cada vez mais voraz, instantâneo, indigesto e competitivo.  

O mundo atual sofre transformação nas comunicações, com avanços  importantes e cotidianos na tecnologia, em parte da nossa vida diária,  mudanças que geram insegurança aos velhos, realidade que não fazia parte da  rotina, como atualmente. Vários idosos se encantam, sentem curiosidade, se  envolvem e aprendem a lidar com os aparelhos modernos de comunicação,  veículo importante para renovar as capacidades cognitivas, cativar, manter e  renovar vínculos entre pessoas distantes ou afastadas pelo tempo. Mas outros  resistem ou, simplesmente, não se interessam.  

Conforme Mercadante (2005), o processo do envelhecimento e a velhice são  vividos de modos diversos, próprios a cada indivíduo. O comportamento, nessa  fase, depende de um conjunto de fatores: como  o idoso se vê; como está inserido na família, comunidade e/ou sociedade. No filme, pessoas com comportamentos diferentes enfrentam a  mesma fase da vida, alguns com bom humor,  outros criativamente, ou amarguradamente, demonstrando descontentamento em todas as ações dos companheiros.  

A sociedade brasileira envelhece e convive com o fenômeno da crescente  longevidade. Quem de nós estará amanhã ocupando o lugar daquele que não  é valorizado, que está esquecido pela família, pelas instituições? Ou protegido  por uma consciência social de promoção e regulamentação de leis que  garantam condições do velho, de fato?  

Mas o que é velhice?  

O dicionário explica que é o estado ou a condição de velho e Mercadante  (2005) diz que essa palavra é entendida segundo conceitos diferentes, de  acordo com cada profissional. A classe médica responderá como fenômeno  biológico que remete ao declínio, pois aborda aspectos físicos e mentais,  resultando na morte.  

Assim, temos na literatura da área médica geriátrica o  entendimento da velhice como fenômeno biológico  apontado como gerador de declínio irreversível, tanto  físico quanto mental do indivíduo, como consequência da  passagem do tempo (MERCADANTE et al. 2005: 24). 

Ao refletir sobre a “idade social”, constatamos tratar-se de conceito relativo,  que varia conforme o contexto cultural que se está analisando:  Ao tentar entender as condições sociais que afetam a  idade adulta e a velhice, é importante perceber que as definições do envelhecimento, bem como as condições e  funções sociais de cada grupo de idade, não só mudam significativamente ao longo do tempo, mas também  variam entre diferentes culturas. (HAREVEN, 1999: 17)  

Segundo Hareven (1999), em meados do século XIX a sociedade norte americana aceitou a velhice naturalmente caracterizada como declínio, redução  gradativa e consequente desaparecimento, diferentemente de tempos  anteriores, em que o “velho” manifestava a sua força.  

Do ponto de vista físico, salientamos que as transformações do corpo no  processo do envelhecimento têm impacto importante – o velho tem a visão do  seu corpo modificado por linhas de expressão no rosto, a descoberta dos  cabelos brancos, deparando-se com a necessidade de trabalhar o seu mundo  interior para se adaptar a mudanças que resultam na desconstrução do jovem  belo – processo vivido de maneira peculiar pelos indivíduos.  

No filme “O Quarteto”, este ponto é ilustrado quando a atriz Maggi  se olha no espelho e analisa seu rosto velho; há algumas rugas e  ela se lembra de como era bonita quando jovem. No filme ou na  vida real há a tentativa de se inovar diante do espelho quebrado.  Porém, distintas pessoas não conseguem e se ressentem, não  aceitando as inevitáveis modificações do corpo.  

O envelhecimento é visto pelo conjunto da sociedade  como um tabu, como algo desagradável e que, portanto, deve ser negado. Lidar com as questões da velhice e do  envelhecer, tanto nosso quanto do outro, requer uma abertura especial. Temos que ter a compreensão do  envelhecimento como uma totalidade que não é simples e  nem tampouco abstrata (CÔRTE; ARCURI; MERCADANTE, 2005: 40).  

Pesquisa com mulheres de 67 a 77 anos, na qual foi sugerido um desenho  conjunto, teve como resultado o desenho de uma mulher jovem. Fato que  sugere a juventude como ainda fortemente internalizada por essas mulheres, e  nos faz perceber a importância social da identidade corporal, com padrão de  beleza imposto pela sociedade, e tão facilmente incorporado por nós (ARCURI  et al. 2005).  

Envelhecer significa a perda da identidade corporal, o que leva diversas  mulheres ao autoengano em clínicas estéticas, na tentativa de manipular os  sinais de envelhecimento, como último recurso para se sentirem inseridas socialmente. Significa a dificuldade de trabalhar naturalmente com as perdas  da juventude, negando o envelhecer e postergando o momento da reflexão.  Cada grupo social lida diferentemente com o envelhecimento:  

O corpo burguês é bonito, bem cuidado, recebe todo tipo  de cuidado, tanto mais quanto mais próximo à velhice. […]  

o corpo burguês é “produzido”, termo que já passou à  gíria entre os jovens dessa classe. (RODRIGUES, SOARES, 2006 apud BARRETO, 1992: 22).1 

No grupo social, com menor condição financeira, que não pode arcar com a  produção do corpo bonito e sofre influência por meio da mídia, o conflito é  ainda maior, pois se torna impossível corresponder ao padrão de beleza  socialmente imposto. Em alguns casos, pessoas idosas, de qualquer classe  social, podem desenvolver a síndrome denominada Gerontofobia.2 

Precisamos preparar a sociedade para entender o  novo sentido da vida, possível na velhice; ensinar como ser útil, receptivo, sensível, sem pieguice, com todo o respeito que o velho merece. Basta se  permitir fazer troca. É preciso trabalhar para aprimorar e ampliar a escuta especializada, sensibilizar e humanizar os profissionais de diferentes áreas, aproximando-os dos  pacientes velhos e frágeis, mas fortes em seus afetos.  

É difícil perceber as múltiplas perdas: agilidade, mobilidade corporal; pessoas  queridas; sentimento de pertença e utilidade; consideração e respeito das  pessoas próximas, profissionais e órgãos sociais. Perdas que levariam a  indiferença, desligamento da realidade, pensamentos confusos e depreciáveis  a respeito de si próprio. Utilizando, em diversas ocasiões, como último recurso  para chamar a atenção, os queixumes que, ao invés de comover, cativar e  estreitar laços afastam as pessoas mais importantes em um momento tão  especial e delicado da existência humana.  

Concluímos ser essencial um projeto que insira funcionalmente a pessoa idosa  na alegria, diversões, relações afetivas, no sorriso e no abraço, compreensão e  acolhimento, e na dignidade de se viver em um país que tem os olhos no presente, pensando no futuro, mas que reconheça o valor do passado, pois é sobre  ele que se fundamentam as bases imprescindíveis para a continuidade dos valores morais que implantam e implementam o caráter do indivíduo e sua atuação no meio familiar e social.  

1 Aspas da autora.  

2 “aversão a medo patológico de pessoas idosas ou do processo de envelhecimento”.  Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/. 

51 Referências 

BRAGA, A. S.; HORIOKA C.; FERREIRA, A. A. Criatividade na Velhice. (2010)  Disponível em  http://www.umc.br/_img/_diversos/pesquisa/pibic_pvic/XIV_congresso/Arquivos /Alessandra%20dos%20Santos%20Braga.pdf>. Acesso em: 12 abr. 2013.  CORTE, B; MERCADANTE E. F.; ARCURI, I. G. (organizadoras)  Velhice/Envelhecimento Complex(idade). (2005) São Paulo: Vetor Psico Pedagógica Ltda.  

HAREVEN, T. K. Novas Imagens do Envelhecimento e a Construção Social do  Curso da Vida. (1999) Disponível em:  <http://www.ifch.unicamp.br/pagu/sites/www.ifch.unicamp.br.pagu/files/n13a02. pdf>. Acesso em: 14 abr. 2013.  

O Quarteto: Direção: Dustin Hoffman; 98 minutos; Inglaterra /2012  http://vejasp.abril.com.br/atracao/o-quarteto  

RODRIGUES, L. S; SOARES, G. A. (2006) Velho, idoso e terceira idade na  sociedade contemporânea, Revista Agora. Vitória, n. 4, p. 1-29.  Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em:  <http://www.priberam.pt/dlpo/>. Acesso em: 28 abr. 2013.  

WESCHSLER, S. M. Avaliação multidimensional da criatividade: uma realidade  necessária (1998). In Psicologia Escolar e Educacional. Disponível em:  <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S14135571998000200003&script=sci_artt ext&tlng=pt>. Acesso em: 22 abr. 2013.  

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Carmen Cordeiro da Silva – Psicóloga clínica, acompanhamento terapêutico  (UNIP), discente no curso de Gerontologia lato sensu (Cogeae/PUC-SP).  Email: dracarmen-psicologa@hotmail.com  

Rosane Moura Albino Firmo – Enfermeira, consultora técnica de materiais  médicos e hospitalares, discente do curso de Gerontologia lato sensu (Cogeae/PUC). Email: rosane.firmo@hotmail.com  

Sônia Maria de Macedo Packness de Almeida – Psicóloga clínica (Unifapa),  especialização em Psicanálise (Unifesp), Psicopedagoga (lato sensu –  Universidade São Marcos), formação em Letras (Unifai). Discente do curso de  Gerontologia lato sensu (Cogeae/PUC-SP), voluntária em psicoterapia  individual no Centro de Convivência de Idosos Viva Vida (Ipiranga/SP). Email:  sonipack@yahoo.com.br

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